Profissionais do futebol devem buscar uma análise mais criteriosa e completa
Esta semana saiu o ranking digital de clubes de futebol, realizado e divulgado pelo Ibope/Repucom. O ranking monitora a quantidade de inscritos — seguidores nas principais plataformas digitais oficiais dos clubes, como Facebook, Twitter, Instagram e Youtube. Principalmente, divulga quem subiu na tabela e quem caiu. Mas o que mais podemos ver além destes números frios de “mais e menos seguidores”? Vejamos abaixo.
Claro que a primeira análise é sobre como foi o ano do futebol brasileiro e as posições dos clubes nas redes sociais — quem subiu na tabela, quem desceu e por quê. Mas não só isso, é preciso entender também se houve alguma possível notícia, ação de marketing, polêmica ou algo que possa ter feito o clube crescer ou cair. Sim, isso faz diferença também! Um exemplo é o Vasco que subiu uma posição na tabela ‑com aumento de mais de 205 mil seguidores de novembro para dezembro — e que podemos crer ser por conta da ação de marketing da BlackFriday.
Segundo ponto é entender quais redes cresceram para cada time, e no olhar geral, as que se destacam. Podemos ver que, para alguns clubes, o Twitter é a principal plataforma de seguidores. Mas será que é a principal ferramenta de comunicação do clube? Ou será que é bem explorada? E as que estão com poucos seguidores, há algo a fazer para melhorar? Meu público está lá? Por ordem na tabela até a 21ª posição, Sport, Bahia, Athletico, Vitória, Coritiba e Goiás são os que têm mais seguidores no Twitter, com destaque para o Vitória, que possui 3 vezes mais seguidores que no Facebook, e o Coritiba, que tem mais que o dobro.
Terceiro, e eu diria o principal ponto, é o olhar que esta tabela não nos trás: qual a rede que gera mais engajamento ao clube? Não adianta ter 1 milhão de seguidores no Facebook se onde eu mais tenho retorno de cliques, views, compartilhamentos, comentários, é no Instagram. Por isso eu disse que essa tabela traz o número “frio” de seguidores e inscritos, pois o “ouro” está no engajamento, até mesmo para o patrocinador e parceiro.
Além destes, poderia citar muitos outros olhares referentes ao crescimento das redes sociais dos clubes. Mas só com estes já podemos começar a analisar de uma forma mais completa, real e “humana”.
E você? Qual seu olhar?